Procurando o meu amor!!!!!!


É claro que, se a tradição nos obrigasse a nos casar com a moça (o) escolhida pelos anciões de nossa aldeia, a vida amorosa seria mais fácil. A liberdade para se juntar com quem quisermos é, de fato, uma complicação: para ter a certeza de que fulano é meu homem fatal, com quantos sicranos deverei compara-lo?
Por outro lado, se adotarmos a sabedoria dos que sabem se contentar com o que lhes agrada, nossos parceiros e parceiras não vão gostar.
Em geral, preferimos ser amados por quem acha que somos a melhor escolha possível, em absoluto.
Ou seja, na vida amorosa, os maximizadores sofreriam como sempre, enquanto os que "se contentam" seriam detestados por parceiros e parceiras. Como fica? Pois é, talvez a vida amorosa seja um bom exemplo para descobrir os limites das idéias de Schawart, porque, nela, a liberdade certamente não consite em poder escolher o amado numa lista de pretendentes. Amar tem mais a ver com "encontrar" do que " escolher". (Contardo Caligaris)

Comentários

Postagens mais visitadas